segunda-feira, 27 de junho de 2011

O que é mesmo Espiritualidade Pejoteira?


Procure um jovem e pergunte para ele o que ele entende por espiritualidade. Muitos não darão nenhuma resposta cheias de discursos teológicos. Outros dirão que tem a ver com “as coisas de Deus” ou que seria fazer a experiência de Deus. Os discursos podem não ser os mais completos, mas a intuição do que seja está bem clara. Eu mesmo já fiz esta experiência com alguns jovens e recebi respostas bem bacanas. Houve jovens que me disseram que espiritualidade é ver, julgar, agir segundo o Evangelho, seguindo aquilo que o Espírito Santo nos inspira, vivendo como filhos de Deus, sentindo a Deus presente em nossa vida por meio de Jesus Cristo.

Um erro é pensar que espiritualidade se refere somente aos contemplativos, aos padres ou às pessoas da Igreja. Não, não... Toda pessoa tem sua espiritualidade. Ela é uma dimensão da pessoa e que se expressa na maneira em que vive sua relação com o transcendente. Não é uma teoria ou algo que se aprende numa formação. A diferença entre as pessoas, portanto, está na maneira como vivemos e cultivamos esta espiritualidade.

Cultivar a espiritualidade é busca viver e fazer a experiência de Deus. Disse um teólogo uma vez que os cursos e tardes de formação que possamos ter são como mapas: podem nos ensinar o caminho, mas só a vivência da espiritualidade nos dá vontade de caminhar. Para aqueles que vivem o jeito de ser da Pastoral da Juventude, cultivar a espiritualidade é perceber no cotidiano da vida a presença de Deus e buscar viver o projeto de Jesus neste dia a dia. Essa é a raiz de sustenta a nossa espiritualidade.

O jovem da Pastoral da Juventude que vivencia no seu cotidiano a experiência do amor de Deus percebe uma ação e uma mudança interior na sua vida. Leonardo Boff disse que:
“o ser humano é um ser de mudanças, pois nunca está pronto, está sempre se fazendo (...) há mudanças que são interiores, são verdadeiras transformações, capazes de dar um novo sentido à vida ou de abrir novos campos de experiência e de profundidade, rumo ao próprio coração e ao mistério de todas as coisas”.
Viver esta espiritualidade enraizada no Evangelho de Jesus e na experiência da presença de Deus no cotidiano não faz com que a nossa mudança aconteça somente por dentro, mas também nas nossas relações sociais e no ambiente que nos cerca. Se percebemos a presença de Deus no dia a dia das pessoas, notamos que em muitos lugares não há os sinais de vida que estava em Seu plano original. É essa mesma espiritualidade que motiva e movimenta o ser humano à luta pela justiça, pelos direitos dos pobres, para tornar a sociedade mais fraterna e solidária.

O jovem que vive a Espiritualidade da Pastoral da Juventude tem prazer em celebrar esta fé. Fé que é enriquecida por muitas culturas, visualizada em muitas cores, cheiros e particularidades. Uma espiritualidade que acolhe e dá carinho às pessoas. Que nos move a estar a serviço, em comunhão, com profetismo em defesa da vida até as últimas consequências.


MENSAGEM DO DIA

Rezar pelas pessoas é uma caridade espiritual

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“Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles” (Mt 7,12).

Hoje, movidos por esta passagem bíblica, façamos o exercício de rezar por cada pessoa que passar pela nossa vida de alguma forma, mesmo que seja alguém que nunca tenhamos visto e que jamais voltaremos a ver, ou quando escutarmos a sirene da ambulância ou do carro da polícia, rezemos por quem está dentro do veículo.

Todos nós gostamos quando alguém diz: “Eu rezei por você”; e, ao encontrarmos uma pessoa que consideramos orante, logo lhe pedimos que interceda por nós, pela nossa família e pelas nossas intenções. Isso é muito normal fazermos. Vamos agir hoje de modo diferente? Rezar pelas pessoas é uma caridade espiritual. Vamos nos exercitar hoje na caridade?

Senhor Jesus, ensina-nos a fazer o bem e a querer bem a nossos irmãos, independentemente da cor, raça, religião e de posição social.

Jesus, eu confio em Vós!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

MENSAGEM DO DIA

Vivei sempre alegres

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A alegria é presente de Deus para nós; é fonte de profunda vitalidade. Em muitas passagens bíblicas encontramos vários conselhos para permanecermos alegres: “Vivei sempre alegres” (I Ts 5,16).

Todos nós, com certeza, escutamos esta boa notícia: Jesus Cristo ressuscitou verdadeiramente. A ressonância da ressurreição em nossa vida é a alegria.

No entanto, se observarmos, sentimos ao longo de todo o dia um combate contra o dom da alegria em nós, para que andemos cabisbaixos e tristes. Por essa razão, lutemos para que as circunstâncias não minem esse lindo dom em nós, porque Jesus está vivo. A alegria do Senhor é a nossa força!

“Este dia é um dia de festa consagrado ao Senhor; não haja tristeza, porque a alegria do Senhor será a vossa força” (Ne 8,10a).

Peçamos hoje ao Ressuscitado o dom da alegria, mesmo quando as situações se apresentarem desencontradas ao nosso derredor.

Jesus, eu confio em Vós!

SÃO JOÃO BATISTA


Solenidade do Nascimento de João Batista Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra hoje o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia.

São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou o seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho.

Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração. Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: "João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre".

O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”). Como nos ensinam as Sagradas Escirturas: "Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo" (Mateus 3,11).

Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa.

São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse. Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente.

O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: "Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista" (Mateus 11,11).


São João Batista, rogai por nós!

Realidades Juvenis no contexto vocacional


A juventude é, essencialmente, uma fase marcada por processos de definição de identidade e de inserção social, segundo Abramo, 2004. Os processos que levam a isso, no entanto, “se fazem de modo diferenciado segundo as desigualdades de classe, renda familiar, região do País, condição de moradia rural ou urbana, no centro ou na periferia, de etnia, gênero, etc”. (ABRAMO, 2004, p. 12). Dessa forma, “o reconhecimento da especificidade da juventude tem que ser feito num duplo registro: o da sua singularidade com relação a outros momentos da vida, e o da sua diversidade interna, que faz com que a condição juvenil assuma diferentes contornos” (ABRAMO, 2004, p. 12). Para abranger a pluralidade juvenil atual, costuma-se utilizar a expressão “juventudes”.

Dessa forma, a pluralidade juvenil remete a uma realidade cada vez mais complexa e desafiante, pois surgem constantemente novos rostos e grupos juvenis que vão configurando-se na sociedade e revelando-se numa heterogeneidade sempre maior. Dá-se enfoque aos jovens urbanos que estão diretamente ligados ao contexto da modernidade ou da pós-modernidade.


Cícero Marques, 2009
Os grupos juvenis têm diferentes denominações: emos, góticos, clubbers, punks, skatistas, entre outros, e exigem uma análise que identifique a complexidade dos discursos que envolvem esses universos culturais e as práticas de seus participantes.


Uma característica facilmente percebida nas juventudes contemporâneas – e também em grande parte nos adultos – é o valor dado à subjetividade. Aqui merece destaque a existência de duas possibilidades: a individualização e o individualismo. A primeira supõe a construção de uma subjetividade aberta, que ressalta a singularidade de cada pessoa e abre espaço para a convivência fraterna com outros seres humanos, com o meio ambiente e com Deus. O individualismo, por sua vez, constrói uma subjetividade fechada, que isola o sujeito na sua autossuficiência e o afasta da convivência com outras pessoas, da participação comunitária e da corresponsabilidade na construção de “outro mundo possível”.

É importante que um trabalho de Animação Vocacional, assim como toda ação pastoral, ajude os adolescentes e jovens a vivenciarem um processo de humanização que liberte do fechamento na própria subjetividade e favoreça a vivência da alteridade, ou seja, o reconhecimento, aceitação e valorização do outro como outro, na sua diferença, nos ajuda a entender Rubio, 2006.
Cícero Marques, 2009.
As duas possibilidades são percebidas também no contexto eclesial, no qual se destaca a participação juvenil nas comunidades de base e paróquias, equipes de liturgia, catequese, pastorais e movimentos (CNBB, 2007, nº 47). A evangelização juvenil pode contribuir e muito para a construção da subjetividade aberta e a consequente humanização dos adolescentes e jovens. É preciso perceber, porém, que o jeito de o jovem participar e se relacionar com a Igreja é diferente. A evangelização da juventude, ainda que tenha como fundamento o seguimento de Jesus, apresenta necessidades específicas de linguagem e metodologia. Ela precisa está ciente dessas novas realidades juvenis e acreditar que é com esse público e perfil que Jesus tem de ser anunciado e seguido.


Por isso, devemos buscar uma forma atraente de apresentar ao jovem a pessoa de Jesus, motivando-o a fazer a experiência do seguimento. Uma boa referência é a forma como Jesus é percebido pelos discípulos de Emaús: alguém que caminha junto, escutando, dialogando e orientando. 
Cicero Marques, 2009.
Estes elementos não podem ser esquecidos num trabalho de Animação Vocacional contemporâneo. O contexto atual nos convida a viver em profundidade e amplitude todos os apelos históricos de renovação e cumprir a grande tarefa de proteger e alimentar a fé do povo de Deus e recordar que os cristãos e cristãs, vocacionados à vida, são chamados a ser discípulos e missionários de Jesus Cristo, como evidencia a Conferência de Aparecida.

Evangelização da Juventude ( Doc.CNBB-85).

Considerar o jovem como lugar teológico é acolher a voz de Deus que fala por ele. A novidade que a cultura juvenil nos apresenta neste momento, portanto, é sua Teologia, isto é, o discurso que Deus nos faz através da juventude. De fato, Deus nos fala pelo jovem. O jovem, nesta perspectiva, é uma realidade teológica que precisamos aprender a ler e a desvelar. Não se trata de sacralizar o jovem, imaginando-o como alguém que não erra; trata-se de ver o sagrado que se manifesta de muitas formas, também na realidade juvenil. Trata-se de fazer uma leitura teológica do que, de forma ampla, chamamos de “culturas juvenis”. Numa época em que se fala tanto de “inculturação” ou – em outros termos – de encarnar-se na realidade, de aceitar o novo, o plural e o diferente, na evangelização da juventude todo esse discurso toma feições muito concretas e imprevisíveis. Dizer que, para a Igreja, a juventude é uma prioridade em sua missão evangelizadora, é afirmar que se quer uma Igreja aberta ao novo, é afirmar que amamos o jovem não só porque ele representa a revitalização de qualquer sociedade, mas porque amamos, nele, uma realidade teológica em sua dimensão de mistério inesgotável e de perene novidade. (CNBB 85, § 80-81).

Quem são os jovens de hoje?

Que jovens queremos ser?

“Queremos Jovens que usem all star, mas que não desistam da caminhada.

Queremos jovens que bebam coca-cola, mas que não arrotem hipocrisia.

Queremos jovens que falem com o coração, mas não da boca pra fora.

Queremos jovens conscientes de seus direitos, mas que não esqueçam de seus deveres.

Queremos jovens que comam chocolate, mas que não percam seu prestigio.

Queremos jovens que ouçam musica, mas também os clamores da humanidade.

Queremos jovens que sonhem, mas que acordem para realidade.

Queremos ser protagonistas mais jovens”

quinta-feira, 23 de junho de 2011

SÃO LUIZ GONZAGA, PADROEIRO DA JUVENTUDE

HOJE É DIA DE SÃO LUIZ GONZAGA


São Luís Gonzaga, S.J., (Mântua, 9 de março de 1568 — Roma, 21 de junho de 1591) foi um religioso italiano e santo da Igreja Católica.

Filho de Ferrante Gonzaga, marquês de Castiglione e irmão do Duque de Mântua, príncipe do Sacro Império, sendo herdeiro do feudo soberano de Castiglione; seu pai gostaria que seu primogênito seguisse seus passos de soldado e comandante no exército imperial.

Com apenas 5 anos de idade já marchava atrás do exército do pai, aprendendo o uso das armas com os rudes soldados. Recebeu educação esmerada e uma forte educação cristã por parte de mãe, frequentou os ambientes mais sofisticados da alta nobreza italiana.

Mas aquele menino daria fama à família Gonzaga com armas totalmente diferentes e quando foi enviado a Florença na quali
dade de pajem do grão-duque da Toscana, aos dez anos de idade.

Luís imprimiu em sua própria vida uma direção bem definida, voltando-se à perpétua virgindade. Em sua viagem para a Espanha, onde ficou alguns anos como pajem do Infante Don Diego, filho de Filipe II, serviu-lhe para estudo da filosofia na universidade de Alcalá de Henares e a leitura de livros devotos. Após ter recebido a primeira comunhão das mãos de São Carlos Borromeu, decidiu para surpresa de todos, pela vida religiosa, entrando para aCompanhia de Jesus, derrubando por terra os interesses nele depositados pelo seu pai, tendo sido eternizado na fachada da Sé Nova de Coimbra com uma estátua em sua homenagem.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Corpus Christi

O nome vem do latim e significa Corpo de Cristo. A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.

Acontece numa quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.

"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.

Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida.

O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59).

Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.

A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. Em 1264, o papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo", estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a Santo Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração.

No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.

A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, a ele é alimentado com o próprio corpo de Cristo.

Durante a missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.




Imagem cedida pela Prefeitura de Matão (SP)



Imagem cedida pela Prefeitura de Matão (SP)


MENSAGEM DO DIA

É na fraqueza que somos fortes

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Muitas vezes, surgem em nosso coração desejos nobres, e nós ficamos desconfiados e achamos que são meros sonhos irrealizáveis. No entanto, devemos tomar consciência de que quem no-los inspira é Deus; eles não vêm de nós mesmos, por isso precisamos ficar atentos e buscar no Senhor os meios para realizá-los. Seguramente, o Senhor vai nos indicar o caminho e nos oferecer os meios próprios para isso; a nossa parte é corresponder à graça d’Ele.

“Basta-te a minha graça. Pois é na fraqueza que a força se manifesta” (II Cor 12,9).

Santa Teresinha do Menino Jesus aspirava ser santa, mas quando olhava para a sua pobreza, para suas fragilidades e fraquezas, via que, com as próprias forças, isso seria impossível, como ela nos descreve em sua autobiografia: “Sempre desejei ser uma santa, porém, infelizmente, constatei, quando me comparei com os santos, que entre eles e mim existe a mesma diferença que existe entre uma montanha, cujo topo se perde no céu e o grão de areia pisoteado pelos passantes. Em vez de desanimar-me disse a mim mesma: ‘O bom Deus não pode inspirar desejos irrealizáveis, por isso posso, apesar de minha pequenez, aspirar à santidade’” (Santa Teresinha do Menino Jesus).

Jesus, eu confio em Vós!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

LANÇADO MATERIAL D DNJ 2011


Os grupos de jovens já podem adquirir os materiais para divulgação e preparação do Dia Nacional da Juventude (DNJ) 2011. Cartazes, adesivos e subsídios podem ser encomendados no site do Centro de Capacitação da Juventude (CCJ).

dnj 2011


Inspirado no encontro de Jesus com a Mulher Samaritana (Jo. 4, 1-42), o DNJ deste ano propõe o estudo e a celebração do tema “Juventude e Protagonismo Feminino” e o lema ”Jovens mulheres tecendo relações de vida”.

De acordo com o CCJ, o subsídio tem como finalidade ajudar a aprofundar o tema nos grupos de jovens nos meses que antecedem o grande evento de massa marcado para o domingo 30 de outubro.

“Agora que temos em mãos o cartaz e os subsídios para os grupos, podemos iniciar desde já o processo de preparação e mobilização de um dos eventos mais importantes do ano em termos de evangelização da juventude”, diz o CCJ.

Confira o material. Acesse o site do CCJ.

MENSAGEM DO DIA

Usemos a arma certa

“Orai incessantemente, dai graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus a vosso respeito em Cristo Jesus” (I Ts 5,17-18).

A oração é a única arma que funciona verdadeiramente sem gerar estragos; podemos utilizá-la incessantemente sem contraindicação. Oremos quando estivermos alegres ou tristes, na bonança ou na penúria, na saúde ou na doença… em todas as circunstâncias. Vençamos todas as situações pelo poder dessa graça [oração].

Somente Deus Pai é capaz de mostrar o caminho que devemos seguir, porque Ele é Onipresente, Onipotente e Onisciente. Peçamos, hoje, ao Senhor Jesus que nos ensine a orar, como Ele orava.

Pronunciar sempre o Nome de Jesus Cristo também é uma poderosa oração. Fazer o bem também o é.

Jesus, eu confio em Vós!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O QUE É PASTORAL DA JUVENTUDE?


PASTORAL: Porque nosso modelo é Jesus, nosso pastor. Fazer pastoral é fazer o que Jesus fez, é continuar sua missão. Pastoral é serviço, ação, trabalho de quem segue Jesus Cristo. É ação organizada que atende uma realidade específica.

DA: Pastoral DA Juventude e não DE Juventude. Significa que é dos jovens. É o jovem sendo apóstolo do próprio jovem. O Jovem é o protagonista.

JUVENTUDE: É uma fase de grandes transformações em que o jovem busca sua definição pessoal e social. É o momento de tomada de posição diante da vida, decidindo entre diversas opções que podem determinar o futuro. É tempo de viver com entusiasmo a busca da utopia.

Em outras palavras, Pastoral da Juventude é a ação da Igreja que ajuda os jovens a descobrir, assimilar e comprometer-se com a pessoa de Jesus Cristo e com seu Evangelho. Esta experiência deve levar o jovem a uma ação transformadora.

Para alcançar seus objetivos a Pastoral da Juventude tem uma forma de trabalhar (metodologia) que foi construída ao longo de vários anos de história.

A opção da PJ é a metodologia participativa, onde todos têm a oportunidade de refletir, opinar, decidir e agir em conjunto. O método VER-JULGAR-AGIR-REVERCELEBRAR é um elemento importante desta metodologia. Essa prática promove o crescimento gradual do jovem em todas as suas dimensões (formação integral).

A participação do jovem no grupo de base é o principal meio utilizado pela PJ para atingir seus objetivos. O acompanhamento dos jovens e dos grupos, realizado pela assessoria, também é fundamental.

Para facilitar o processo de formação e a participação efetiva dos jovens, a PJ deve ter uma organização nas paróquias, nas regiões, na diocese, etc.

O método VER-JULGAR-AGIR-REVER-CELEBRAR procura integrar fé e vida. Parte da realidade e leva a uma ação transformadora.
VER - Tomar consciência da realidade.
JULGAR - Confrontar a realidade com o Evangelho.
AGIR - Realizar uma ação transformadora.
REVER - Avaliar os resultados para criar uma nova ação.
CELEBRAR - É reconhecer a presença de Deus na caminhada. É recordar conquistas e dificuldades, e ganhar força para novos desafios.

ORGANIZAÇÃO DA PJ

COORDENADOR DE GRUPO

Ao sentirem a necessidade de estarem juntos, os jovens se reúnem nos grupos de base. Ali, um deles é eleito coordenador para ser o elo de ligação direta com a PJ paroquial, representando o grupo e garantindo a unidade do trabalho.

PJ NA PARÓQUIA

Os jovens dos diversos grupos de cada paróquia elegem uma Coordenação Paroquial. Esta deve estar a serviço dos grupos para que haja comunhão entre os mesmos e participação ativa na caminhada da PJ da diocese.

PJ NA REGIÃO

As paróquias mais próximas, normalmente com uma realidade mais parecida, são reunidas em regiões pastorais. Assim, os grupos podem ter contato com outras paróquias e trocar experiências. Para isso, é importante o trabalho do articulador da região, um jovem escolhido pela região para representá-la na Diocese.

PJ NA DIOCESE

Os coordenadores paroquiais elegem uma equipe de coordenação que, junto com os articuladores formam a comissão diocesana. Esta comissão deve promover a articulação da PJ através de reuniões, assembléias de avaliação e planejamento, retiros, cursos e acompanhamento das Coordenações Paroquiais. Deve ainda representar a Pastoral da Juventude nos momentos em que ela for convidada ou convocada A Comissão Diocesana junto com os Coordenadores Paroquiais formam a Comissão Diocesana Ampliada (CDA), permitindo maior participação nas atividades da PJ na diocese.

fonte http://www.pjsjc.com.br/pastoral-da-juventude.php

IPJ LANÇA LIVRO SOBRE SEXUALIDADE JUVENIL























O Instituto de Protagonismo Juvenil - IPJ lançou no último dia ,03 de Junho de 2011, no I Seminário Perspectivas de Juventude o livro "Sexualidade Juvenil ".
Entre os temas que é contemplado no material estão questões como a virgindade, o uso da camisinha, religião e sexualidade, homossexualidade, relacionamentos, o corpo, entre outros:
O que os/as jovens pensam a respeito desses assuntos? Quais influências na vida dos/as mesmos/as esses fatores contribuem? O que levam adolescentes e jovens a decidirem por iniciar sua vida sexual com 16 anos de idade, por exemplo? O que se passa na cabeça desses/as jovens ao se depararem em situações diversas, terem amigos/as homossexuais, por exemplo?
Essas e outras questões serão tratadas na pesquisa SEXUALIDADE JUVENIL: O discurso sobre a sexualidade no espaço escolar, realizada com alunos/as da 2ª e 3ª série do Ensino Médio de uma escola estadual da cidade de Surubim/PE desenvolvida pelo especializando em Juventude Contemporânea, José Aniervson através do Instituto de Protagonismo Juvenil - IPJ.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Juventude será o tema da Campanha da Fraternidade de 2013

Fraternidade e Juventude. Este será o tema da Campanha da Fraternidade de 2013. A escolha foi feita ontem 15 de Junho de 2011, pelo Conselho Episcopal Pastoral, que está reunido desde ontem na sede da CNBB.




O tema foi proposto pelo Setor Juventude da CNBB, que recolheu cerca de 300 mil assinaturas junto aos jovens do Brasil. O lema será escolhido na próxima reunião do Consep. O Setor da Mobilidade Humana da CNBB apresentou e defendeu o tema do tráfico de pessoa humana e o trabalho escravo. Outros temas foram apresentados, mas não receberam votos.

Esta será a segunda Campanha da Fraternidade sobre a Juventude. A primeira foi realizada em 1992 com o lema “Juventude, caminho aberto”. A escolha dos temas da Campanha da Fraternidade é feita com antecedência de dois anos.


Fonte: CNBB